quarta-feira, 20 de julho de 2011

Entrevista de Lua Blanco e Arthur Aguiar para a Revista Capricho




Os atores Arthur Aguiar e Lua Blanco contaram para a revista que amam viver o casa mais apaixonado e briguento de #REBELDE .

Tapas e Beijos: Meio como Roberta e Diego em Rebelde, Lua e Arthur adoram implicar um com o outro. Tudo bem, tanto na novela quanto na vida real, eles provam que dá pra se gostar (muito!) mesmo assim.

Capricho: Qual a primeira impressão que vocês tiveram um do outro?
Arthur: a Lua queria que outro ator fizesse par com ela...
Lua: mentira! Desde o inicio, quando começaram a fechar o elenco, nós dois curtimos a idéia. Fiquei amarradona!

Capricho: O que vocês acham do namoro da Roberta e do Diego? Uma historia que começa cheia de implicâncias dá certo na ida real?
Lua: pra mim essa rixinha deixa até mais interessante, sabia?
Arthur: eu também. O grande desafio é entender que os dois são tão diferentes e, mesmo assim, se gostam. Aceitar que, mesmo existindo tantas pessoas mais parecidas com você, acabou se apaixonando com a mais improvável. ( Fofo *--* )

Capricho: Vocês  já viveram algo assim?
Lua: claro. Acho que as melhores historias de amor são as que têm esses empecilhos iniciais até você conseguir ser feliz.
Arthur: o lance é aceitar o sentimento. Demora um tempo pra assumir. Mas, depois que você aceita, está totalmente pronto pra viver aquilo.
Lua: se é pra viver um namoro sem graça, melhor ser solteira!

Capricho: Qual foi o maior desafio de vocês em Rebelde ?
Lua: fugir do clichê "rebelde sem causa". Tanto eu como a direção nos preocupamos em explorar outros lados da Roberta, e não só o lance "estou de mal com o mundo".
Arthur: já eu cuidei para o alcoolismo do Diego não cair no caricato. Não queria que as cenas ficassem forçadas, com ele enrolando a língua e caindo pelos lados, sabe?

Capricho: Lua, o que você têm de mais parecido com a Roberta?
Lua: (risos) é maus fácil falar o que eu não tenho de parecido!
Arthur: acho que é o lado mais explosivo.
Lua: é. Nós duas temos personalidades fortes.

Capricho: Você gosta de ser assim?
Lua: ter um temperamento como o nosso - meu e da Roberta - é um desafio. Tem que aprender a domar. Não existe muito espaço para esse tipo de comportamento na sociedade. (risos) No mundo!
Arthur: e rola também um aprendizado com as pessoas que convivem com ela! (risos) Agora que conheço bem a Lua, sei que às vezes ela fala sem pensar. Não é por mal.
Lua: é uma explosão que vem! (risos) E, quando você vai ver, já passou, foi. Aos poucos, aprendi a perceber isso em mim e tento ser mais equilibrada. É o que a Roberta ainda está aprendendo. Mas tudo bem: aos 17 anos, como ela, eu era mais explosiva do que sou hoje, aos 24.

Capricho: Você também é parecido com o Diego, Arthur?
Arthur: Nós dois somos muito vaidosos, não consigo abrir o armário, pegar qualquer roupa e sair. Troco pelo menos duas vezes e chego a demorar uma hora pra ficar pronto. Ah! O Diego e eu temos outra coisa em comum: somos cabeça-dura. (Lua faz uma careta) É, o Diego é um pouco cabeça-dura. Eu sou muito!

Capricho: Como vocês eram na época do colégio?
Arthur: eu tinha uma turma grande de amigos e não era de ficar em casa, no computador. Isso até uns 12 anos. Depois, começou a fase das festinhas de ficar com as meninas...
Lua: tive uma fase meio rebelde e outra mais introspectiva.

Capricho: Você era tímida?
Lua: não. Nunca fui tímida. Era enturmada e tinha muitos amigos. Mas não ia às festinhas porque meu pai não deixava. Então rolavam as matinês no fim de semana e na segunda-feira de manhã, todo mundo do colégio estava comentando. E eu não sabia de nada.

Capricho: Por que seu pai não deixava você sair?
Lua: ele não achava legal. Também não assisti televisão até uns 12, 13 anos. (#Quedódela !) Antes só víamos alguns filmes em casa.

Capricho: Sério? Você não se sentia estranha por causa disso?
Lua: não. Era só diferente. Era engraçado. Meus amigos faziam uma piada ou comentário e eu não entendia por causa dessa criação diferente. A galera tirava onda, perguntava "Você não teve infância?" Mas eu já estava acostumada e só respondia "Não igual a sua". (risos)

Capricho: O que vocês podem adiantar do CD e dos shows, hein?
Arthur: não dá pra falar muito ainda. Mas terminamos de gravar no começo de Julho, com a produção de Rick Bonadio. E os shows começam no segundo semestre.

Capricho: Fala mais! Tem alguma versão da banda mexicana?
Arthur: não. Todas as musicas são originais.
Lua: as canções vão começar a aparecer mais e mais na novela. Nas cenas do primeiro show, soltamos mais duas inéditas. O Chay e a Mel já gravaram a cena com o dueto da Carla e do Tomás. Aos poucos, as musicas vão tocar na novela para a galera conhecer tudo antes mesmo de o álbum ser lançado.

PREPARE-SE: A banda vai sair em turnê ainda este semestre!

Capricho: Quais são as inspirações da banda?
Arthur: é bem eclética. Pra mim, por exemplo, foi Marron 5.
Lua: cada um teve uma inspiração diferente. Eu ouvi Avril Lavigne e Ke$ha pra dar uma pegada rockinho feminino.

Capricho: Com as gravações da novela e do CD, os seis Rebeldes têm passado muito tempo juntos. A convivência é difícil?
Arthur: olha, tem momentos que estamos comendo e penso em colocar alguma coisa na comida dela pra mata-la! (risos) E quando estou almoçando com os seis não levanto da mesa por nada! (risos) Nem pra ir ao banheiro. Vai que alguém inventa de colocar algo na minha comida? (risos)
Lua: Mas, é serio, em dias bons, criamos uma amizade surreal pelo pouco tempo de convivência.

Capricho: Como é essa amizade?
Lua: as três meninas se juntaram de uma forma absurda! Os meninos também. O grupo todo se dá muito bem na real.
Arthur: rolou uma energia boa de cara! E olha que temos personalidades muito diferentes. Agora, estamos em uma fase melhor ainda: aceitar até os defeitos uns dos outros.
Lua: é. Hoje olho pra Mel, por exemplo, e sei tudo que me irrita nela e a amo mesmo assim!


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